Em um jogo chato, extremamente burocrático, o Botafogo superou o Fluminense, conquistou a Taça Rio e o direito de enfrentar o Flamengo na final do Campeonato Carioca. Um esforço que faz jus às duas melhores equipes do campeonato no âmbito tático, já que no quesito elenco, o tricolor está no mesmo nível dos rubro-negros e um degrau acima do time da estrela solitária. No entanto, a batalha pela segunda vaga na final deixou ferimentos graves no Botafogo. Sem o bom lateral Alessandro e Jorge Henrique, um dos principais nomes da equipe, o time do técnico Cuca entra em desvantagem na final por causa do elenco limitado. Por falar em Jorge Henrique, como um profissional, de um time como o Botafogo, faz uma falta daquelas, a quatro minutos do fim do jogo, com a vantagem no placar e vislumbrando uma decisão de campeonato? Sinceramente, não dá para entender. Vamos ver como Cuca vai armar o time. No Flamengo, a torcida da equipe da Gávea tem a esperança de não ver uma atuação tão pífia quanto a da semifinal da Taça Rio, contra o próprio alvinegro. Enfim, a final promete muito em emoção e, para não fugir do velho jargão, não tem um favorito.
Em São Paulo, Luxemburgo mostrou que, além de ter estrela, é competente. Apostou em Léo Lima, que marcou o primeiro gol. Rogério Ceni, novamente, a exemplo do que aconteceu na final da Libertadores contra o Internacional, falhou em um jogo decisivo. A Macaca chegou por méritos e terá que usar o fator campo para ter tranqüilidade na segunda partida da final, na capital.
Muita emoção no eixo Rio-São Paulo e expectativa de um brasileiro com melhor nível do que no ano passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário