Caldeirão do Urubu Rei

A noite caía fria no Rio de Janeiro. Era quarta-feira, mas o estádio que há tempos recebia a alcunha de “Ventos Uivantes”, estava com a temperatura quente, de um caldeirão fervente, aceso pelo grito de milhares de rubro-negros. A panela de pressão da Ilha do Urubu Rei fazia com que o peixe santista fosse cozido, em banho-maria, em meio às incertezas e desconfianças de um esquadrão que recentemente perdeu a importante batalha dos Libertadores da América. A volta ao ponto inicial, para retomar os caminhos da competição continental, é árdua. No entanto , cada embate, faz crer que , com a aquisição de novos guerreiros para envergar o manto, uma potente legião estrangeira e jovens obstinados, em próxima oportunidade, os representantes da nação estejam aptos à batalhas mais consistentes para trazer a glória definitiva, quiçá o Mundo!         


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