E o Vasco ganhou mais uma na Segundona. Com a dificuldade dos clubes cariocas na Série A, há um clamor pela exaltação da campanha do Clube da Colina na Segunda Divisão. Mas, por que isso? Sinceramente, assim como Palmeiras, Corinthians, Atlético-MG, Grêmio e outros grandes que desceram, a exceção do Fluminense - que foi à Terceira e subiu com virada de mesa ou convite, como queiram, mas sem méritos - a obrigação é fazer uma campanha que honre o cunho de grande time. Caso contrário, o risco de apequenar é grande, sem querer fazer trocadilho. A entrada do eterno ídolo Roberto Dinamite e de uma equipe profissional na direção cruzmaltina é para ser destacada, mas a grandeza do Vasco ninguém discute. Ninguém duvidava que a torcida iria apoiar. Mas supervalorizar uma campanha que beira à obrigação, não rola. É diminuir a importância do time de São Januário. Porque se não for tratado como obrigação, o Vasco ou qualquer outro time de primeira linha vai ter o destino do Bahia, Santa Cruz, entre outras equipes de massa e que não conseguiram voltar á elite do futebol brasileiro.
Hoje tem Fla-Flu pela Sul Americana. Que medo? Quem se arriscará a ir no Maracanã? O Fluminense, lanterna do Brasileiro, poupando jogadores. E o Fla? Corre o risco de não completar o banco de reservas. Que fase. Como a Igreja de São Judas é em Laranjeiras. Tudo bem para os chatos. É no Cosme Velho. Mas ali pertinho. Bem sugiro a ida das duas equipes lá, antes do jogo. O padroeiro rubro-negro, que é o das causas impossíveis também, pode olhar melhor pelo pai tricolor e pelo filho da Gávea. Quanto a mim, estarei em casa, dando uma olhada de lado, meio com medo do que pode acontecer em campo. Tomara que o Imperador coloque fogo em Roma.
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