Difícil deixar de falar de Brasil e Argentina essa semana. Então, vamos lá. Em um momento antes do jogo, onde a roupa suja da Copa de 1978 está sendo lavada entre os, agora, senhores ex-jogadores, acredito que o resultado da partida vai ser definido de uma forma que o Brasil vem se acostumando a jogar. Ou seja, como ocorre desde 1994, a atuação da nossa defesa vai ser primordial. Hoje, temos o melhor goleiro e alguns dos principais defensores do futebol mundial, tanto na linha de zaga quanto no meio-campo. Hoje, a qualidade do ataque argentino me enche mais os olhos, com o incontestável Messi e a raça de Carltios Tevez, se entrar jogando. A exceção de Kaká, que é quem pode fazer a diferença, temos apenas a boa média na seleção de Luiz Fabiano, que não chega a ser fenomenal, e um Robinho que acabou estacionando e não concretizando a esperança de ser um dos principais atacantes do mundo, apesar de sempre fazer boas partidas com a amarelinha. O Imperador, no banco, é uma incógnita. Falo isso, porque estamos mal acostumados com a qualidade dos nossos atacantes, ou bem acostumados. Mas as equipes se equivalem e acredito no êxito da equipe comandada por Dunga e Jorginho. Psicologicamente, estamos melhores, e jogaremos sem pressão. Com o ambiente leve, o Brasil é favorito em qualquer lugar e contra qualquer adversário.

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