O eixo Rio- SP domina as seis primeiras posições da tabela. E, se formos até o décimo primeiro, onde passamos por Palmeiras, encontramos o Santos, com o pensamento no Mundial de Clubes, com dois jogos a menos, querendo chegar mais perto do pelotão da frente. Os times do Sul dão a cara com o Internacional, que vem chegando mais pela oscilação da galera da frente do que por méritos, e o Coritiba que, depois da ressaca da perda da Copa do Brasil, vem mostrando o futebol que os torcedores se acostumaram a ver no primeiro semestre.

As opiniões divergem quanto ao nível do Campeonato.  Acho que rola um pouco do velho complexo de vira-lata. Em valores individuais, nomes como Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Lucas, Thiago Neves, Fred, Ganso, Emerson, Juninho Pernabucano, só para ficar nos principais e a espera do Fabuloso e do Imperador, não me permitem dizer que estamos em um nível inferior aos principais campeonatos europeus. No nosso continente, estamos muito à frente. A frase é batida mas vale ser repetida: é o campeonato mais difícil do mundo, inclusive a série B. E nas principais competições da Europa, temos muito mais equipes no mesmo patamar de Avaí e América Mineiro, do que dos nossos grandes clubes.

O ponto negativo fica por conta da dupla principal de Minas. Atlético e Cruzeiro parecem querer disputar quem desce junto com o América. E, imagina se acontece uma catástrofe mineira e os três descem? Difícil? É difícil. Mas é bom ficarem atentos. No entanto, o bom mesmo seria vê-los brigando em cima.

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