Futebol no Adversativo

O Campeonato Brasileiro já está no segundo turno e apenas o Fluminense tem uma perspectiva melhor, a de brigar pelo título.
O Flamengo, apesar da chegada de Dorival Jr tem um elenco limitado, com jovens que precisam estar ao lado de bons jogadores experientes e que assumam a responsabilidade. O clube não pode queimar etapas para não detonar precocemente esses futuros talentos. Com a volta do Adriano, o time ganha peso, sem ironias, mas segue sem um meio-campo inteligente. Na realidade, acho que esse é o grande problema do rubro-negro. O clube da Gávea tem bons atacantes, tem uma boa defesa, Leo Moura não é mais o mesmo de antes, mas não vejo melhores opções no mercado. Ramon, apesar do apagão, é uma lateral razoável. No meio, o time tem bons jogadores na contensão. No entanto, quando se fala de armação, não tem como fugir do lugar comum -E o pior, ficamos como viúvas do R49, que segue conduzindo o líder Atlético-MG.  mas acho melhor que ser refém de alguém sem a mínima responsabilidade com o clube. Logo, começa a dar defeito em Minas também. É questão de tempo -.  Mas hoje, vejo o Flamengo na zona intermediária sem grandes aspirações e com alguns cuidados para não correr o risco da degola. Feito isso, passada a eleição, espero que os dirigentes mantenham a comissão visando um trabalho sério.
No Vasco, não podemos culpar o Cristovão. O time perde peças importantes, sem reposição e aí? Cobra-se do treinador? Como assim? Só não enxerga quem não quer.
No Botafogo, como estratégia de marketing foi muito boa a vinda do Seedorf, mas, voltando ao lugar comum, e aí? Se desfez dos gringos, trouxe um Túlio querendo o gol mil, mas a verdade é que ficou sem uma grande referência. O Oswaldinho, com aquela pose de pseudo-intelectual, é um nojo. Consegue ser mais pedante do que seu mestre Luxemburgo. Mas não podemos negar que é um bom técnico. Mas, assim como o Flamengo e o Vasco, vai ficar ali na zona da SulAmericana.
O Fluminense tem tudo para conquistar o campeonato. Tem elenco, técnico, camisa e está na ascendente, enquanto o líder mineiro começa a ter a oscilação pertinente a qualquer campeonato longo e equilibrado como o Brasileirão.

Repararam como usei o “mas” no texto. Revisando, me incomodoi com isso, mas deixei passar para que nós pensemos como nosso futebol está adversativo, sempre tem um porém, todovia, mas não saímos do lugar. É bom tirar um vírgula e partir direto para um ponto parágrafo. só assim, a coisa pode voltar ao patamar que era.

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