A ciranda de técnicos no Brasileiro tem vitimado os figurões: Muricy, Luxemburgo e agora Parreira. Isso sem citar Mancini e outros que buscam seu lugar na série A. A exceção do São Paulo, que já tinha um trabalho de quase quatro anos com Muricy Ramalho à frente, as outras equipes mostram que o nosso futebol segue sem visar um planejamento a longo prazo, mais estruturado. O melhor retrato disso é o Fluminense. O tricolor vai para o terceiro treinador na temporada. Como se a culpa dos insucessos fosse do técnico. E, sinceramente, trocar Parreira pelo famoso quem? Não dá. É brincar de dirigir futebol. Quase um Cartola FC, só que na vida real. Antes que as pedras caiam, nada contra Vinícius Eutrópio e nem contra a aposta na renovação e nos novos valores. Mas todos sabem que Parreira só voltou a comandar uma equipe porque era o Fluminense, seu time de coração, e ninguém questiona a capacidade do profissional. Logo, o tricolor das Laranjeiras segue no mesmo erro de outrora, ou seja, um time com nomes no papel, mas sem nenhuma pretensão de migrar para uma estrutura profissional. E em uma falta de respeito absurda com quem o ajudou a se reerguer depois da queda para série C.

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