CHORORÔ II - O TRICOLOR


Um primeiro tempo morno e sem emoção ? Até o sangue escorrer da boca do He-Man,  o bate-boca descer ao vestiário e Abel, depois de expôr a bunda, colocar a calcinha à mostra. O segundo tempo demorou a entrar no ritmo que se espera de um Fla-Flu decisivo, mas o gol do Fluminense fez com que Vanderlei Luxemburgo fizesse o Flamengo menos burocrático, ao tirar o sonolento Diego Maurício e o Inoperante Deivid e lançar o arisco Negueba e o atacante de segundo tempo da vez: Jael. A troca dos gringos, no entanto, foi o que definiu a partida. Sai Maldonado e entra o Dario, mas não o Conca tricolor - hoje na China - e sim o Botinelli rubro-negro. As entradas de Lanzini e Souza ajudaram a dar ainda mais gás ao clássico. Do banco vieram as melhores jogadas e os gols. A trilogia do Chororô ganhou mais um capítulo. Depois de Souza - o rubro-negro do Bahia - ter relembrado no sábado, em São Januário, o episódio alvinegro, no domingo foi inaugurado o tricolor, com direito a chilique do Abel depois de uma falta duvidosa, que o, ontem, iluminado Dario Botinelli converteu com um chute de rara felicidade e que corroborou para confirmar a profecia revelada por Abel no meio da semana: “Fla-Flu que já teve gol de barriga, até de bunda vale”. E teve a bunda de Diego Cavalieri. Um empate que incendiou mais o jogo. E aos 44 minutos, Botinelli consegue o que parecia improvável: uma virada de um Flamengo sem R10, Airton, Willians e Felipe. O que isso significa? Primeiro: que o Fluminense foi incompetente; Segundo: o Flamengo chegou! Agora, é torcer pelo Botafogo, Atlético -PR e Internacional na próxima rodada e, é claro, vencer o Palmeiras em casa.

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